Agronomical characterization of minority grapevine cultivars from Asturias (Spain)

Caracterização agronómica de cultivares minoritárias de videira das Astúrias (Espanha)

Servicio Regional de Investigación y Desarrollo Agroalimentario (SERIDA), Área de Tecnología de los Alimentos, Apdo, 13. 33300 Villaviciosa, Asturias, Spain

^* corresponding author: Tel.: +34 985 89 00 66, e-mail: mdolorlr@serida.org

Received: 14 February 2017
Accepted: 29 August 2017

Abstract

Grapevine (Vitis vinifera L.) was an important crop in the past in Asturias (Northwestern Spain), but the phylloxera and later the boom of the mining industry almost led to its extinction in the last century. Currently, the grape growers are rescuing the old cultivars present in the region from ancient times, but the long period of abandon has originated a lack of information about their characteristics. Four red (‘Albarín Negro’, ‘Carrasquín’, ‘Verdejo Negro’ and ‘Mencía’) and two white (‘Albarín Blanco’ and ‘Godello’) minority grapevine cultivars from Asturias (Spain) were studied for phenology, fertility, vigor, production and berry quality parameters for two consecutive years. Great differences between cultivars were found: ‘Verdejo Negro’ and ‘Albarín Blanco’ had an early budburst both years, ‘Carrasquín’ was the latest harvested, and ‘Albarín Negro’ presented the highest total fertility. ‘Mencía’ had the greatest bunch weight, and, together with ‘Verdejo Negro’, the lowest total acidity and highest pH. Shikimic acid was a varietal marker, its content being higher in ‘Carrasquín’, ‘Verdejo Negro’ and ‘Albarín Blanco’. Significant differences between years in the measured parameters were also found. Agronomical evaluation is the first step to recover these minority cultivars from extinction and to provide to grape growers a deeper knowledge about the characteristics of each cultivar, allowing enriching and diversifying the wine market with different products.

Resumo

A videira (Vitis vinifera L.) era uma cultura importante no passado nas Astúrias (Noroeste da Espanha), mas a filoxera e mais tarde o “boom” da indústria de mineração quase levou à sua extinção no século passado. Atualmente, os viticultores estão resgatando as cultivares antigas presentes na região desde tempos remotos, mas o longo período de abandono originou a falta de informações sobre as suas características. Foram estudadas quatro cultivares minoritárias tintas (‘Albarín Negro’, ‘Carrasquín’, ‘Verdejo Negro’ e ‘Mencía’) e duas cultivares minoritárias brancas (‘Albarín Blanco’ e ‘Godello’) das Astúrias (Espanha) relativamente à fenologia, fertilidade, vigor, produção e qualidade de frutos durante dois anos consecutivos. Verificaram-se grandes diferenças entre as cultivares: ‘Verdejo Negro’ e ‘Albarín Blanco’ tiveram um abrolhamento precoce nos dois anos, ‘Carrasquín’ foi o colhido mais tarde, e ‘Albarín Negro’ apresentou a maior fertilidade total. ‘Mencía’ teve o maior peso de cacho e, juntamente com ‘Verdejo Negro’, a menor acidez total e maior pH. O ácido chiquímico revelou-se um marcador varietal, sendo o seu teor maior em ‘Carrasquín’, ‘Verdejo Negro’ e ‘Albarín Blanco’. Também foram encontradas diferenças significativas entre os anos nos parâmetros medidos. A caraterização agronómica é o primeiro passo para recuperar estas cultivares minoritárias da extinção e proporcionar aos viticultores um conhecimento mais aprofundado das características de cada cultivar, permitindo enriquecer e diversificar o mercado do vinho com diferentes produtos.